07 May 2019 17:03
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<h1>Por Que Fazer Um Mestrado Ou Doutorado? Como Fazer Pós-graduação Ou Mestrado Em Portugal /h1>
<p>Uma enredo de experiências. A alguns dias de completar um ano da minha Defesa de Doutorado, acabei de terminar me inspirando a digitar um artigo mais pessoal. Resolvi comentar um tanto sobre isto como eu vejo a Pós-graduação. Apesar do tom pessoal, o que descrevo é um apanhado de experiências, não só minhas, mas de todos os demais pós-graduandos com quem convivi nesses anos. Aconselho a leitura àqueles que estão vivendo a experiência da pós, entretanto também àqueles indecisos, a respeito de seguir ou não esse caminho.</p>
<p>A pós-graduação a toda a hora foi o rumo natural para mim, que tinha como propósito de carreira virar professora universitária. Assim eu nunca cogitei SE faria ou não mestrado ou doutorado, as coisas foram simplesmente acontecendo. Entendo que essa história é comum pra muita gente; gente que, como eu, não rodovia outra expectativa.</p>
<p>A minha ideia de pós-graduação era pela época bem contrário da que tenho hoje. Eu não tinha a medida dos desafios! O Papel Do Pedagogo Hospitalar não era alguma coisa fácil e nunca tive medo de trabalhar, todavia não enxergava o abismo entre o que estava por vir e o meu (des-)preparo. Na minha experiência (de quem optou na pós e não caiu no mercado de serviço recém-graduada), a pós necessita de muito de quem faz: muito pelo imaginário que temos dela e outro em tão alto grau pelas coisas erradas na sua estrutura. Antes eu pensava que essa exigência se resumia à obediência, insistência, esforço pessoal.</p>
<p>Neste instante eu imagino que por melhor aluna ou aluno que você seja, existem muitos outros estilos que determinam o sucesso do teu trabalho na pós. Coisas como infraestrutura, financiamento, engajamento docente, networking, formalidades e burocracia às vezes valem mais do que a sua legal-vontade. Eu vi pessoas abdicarem da vida além do projeto, vi relacionamentos sólidos terminarem, vi muitas gastrites surgirem, insônias, até síndrome do pânico. Vi pessoas terem de trocar de orientador, vi disputas homéricas entre professores e alunos, vi orientadores falecerem antes da defesa.</p>
<p>Vi muita gente sem bolsa tendo que trabalhar 40h por semana e inserir o doutorado (quando?), vi gente com bolsa que achava que era pago para sentar na cantina e comentar sobre a procura que não existia. Vi quem foi fazer o doutorado no exterior e não conseguiu se matricular por conta de burocracias estrangeiras. A Diferença Entre Licenciatura E Bacharelado e vivi várias histórias!</p>
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<li>Geração educacional/ acadêmica - Academic/ Educational background</li>
<li>quatro Redes sociais</li>
<li>quatro Poder da avaliação</li>
<li>dois Organização do ensino básico</li>
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<p>Após tudo isso, eu não saberia expressar se a pós é mais complexo que um serviço no mercado, ou se as crises psicológicas todas que acompanhei não aconteceriam, caso a pessoa trabalhasse numa corporação. Não desejo comparar desafios ou esclarecer mimimis. No postagem sobre saúde mental pela pós, eu coloquei uma série de estatísticas que sinalizam um vasto número de pós-graduandos sofrendo com distúrbios psicológicos. Ou melhor, isso existe verdadeiramente, não é frescura e não poderá mais ser negligenciado.</p><p>Perceber isto e olhar isso acontecendo ao meu redor foi um ponto de inflexão, a perda da minha imagem inofensivo a respeito da pós, o término de todo o romantismo ao redor do trabalho intelectual. Na minha avaliação, ainda é tão trabalhoso discutir dos impactos psicológicos da pós-graduação no Brasil pela visão que a nação tem sobre isto ela.</p>
<p>As pessoas que não executam pós-graduação, que não conhecem a prática da procura universitária, incertamente entendem isso como um serviço ou enxergam o pós-graduando como enxergam o funcionário da organização. A dicotomia entre preparar-se vs. Na Alemanha, doutorandos são pesquisadores com contrato assinado; eles têm todos os privilégios de um trabalhador não acadêmico, com certo a férias e seguro desemprego.</p>
<p>Se recebem bolsa, firmam um contrato de serviço com o Instituto, no qual fica especificado que o pagamento é feito por uma universidade de fomento, contudo as responsabilidades e os privilégios são praticamente os mesmos. Em geral, o recurso para alcançar a bolsa é organizado em conjunto com a universidade e não independentemente pelo candidato.</p>
<p>O salário não é grande, todavia os privilégios prometem que o pós-graduando seja visto como um funcionário acumulando anos de trabalho. No Brasil, bolsista não tem carteira assinada. Mestrado, Doutorado, Pós-Doutorado, ou Moradia Médica, tendo como exemplo, não contam como anos trabalhados! Em vista disso a principal estratégia de sobrevivência é, na minha avaliação, aceitar a pós-graduação como um trabalho e vender essa imagem!</p>
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